Plácido de Castro marca presença no lançamento da Marcha das Margaridas e do 4° Festival Nacional da Juventude Rural no estado do Acre, nesta sexta-feira,17 de março, no prédio da FETACRE em Rio Branco. O evento contou com a presença de vários parceiros, representantes da CUT, secretária da mulher Márdhia El-Shawwa, representante da juventude rural, além de uma grande caravana de Plácido de Castro liderada pela coordenadora da Marcha das Margaridas Fátima Silva e Sandra Mesquita, primeira dama Silvana, vereadora Cleidiane Oliveira de Campinas, Odicélia Meneses, segunda dama Yara Melo, presidente da colônia de pescadores Z9 Elenice Souza, coordenadora do CRAS Mara Passamani, Coordenadora do CRAS de Campinas Martinha Baima, e muitas mulheres representante de outras secretarias do município e convidadas. O Festival Nacional da Juventude Rural é uma ação de massa e tem como objetivos debater e propor políticas públicas de juventude, capacitar e promover a troca de experiências em educação, cultura e esporte, criar uma rede de jovens agentes de desenvolvimento cultural. As experiências dos Festivais da Juventude Rural têm crescido em todos os quatro cantos do Brasil, tanto nos níveis municipais, regionais, estaduais ou nacional. Em todas elas, estão estampadas as bandeiras da juventude rural por melhores condições de vida e trabalho no campo, inclusive a garantia de uma sucessão rural de qualidade, que possibilite ao(à) jovem permanecer no campo com garantia de acesso à terra, sustentabilidade ambiental, condições de trabalho decente e políticas públicas diferenciadas. A Marcha das Margaridas Sou uma sementes de Margarida Alves, a marcha tem como força inspiradora a luta Margarida Maria Alves uma mulher trabalhadora rural nordestina e líder sindical que rompendo com os padrões tradicionais de gênero ocupou por 12 anos a presidência dos sindicatos dos trabalhadores rurais de Alagoa grande na Paraíba, por lutar pelo direito à Terra, pela reforma agrária, pela educação, por igualdade e por defender direitos trabalhistas e vida digna para trabalhadoras e trabalhadores rurais Margarida Alves foi cruelmente assassinada na porta da sua casa no dia 12 de agosto de 1983 seu nome se tornou um símbolo nacional de força e coragem cultivado pelas mulheres e homens do campo da floresta e das águas é o nome dessa luta que a cada 4 anos no mês de agosto milhares de margaridas de todos os cantos do país marcham em Brasília num clamor por justiça igualdade paz no campo e na cidade. Em uma bela manhã de alegria, confraternização, e principalmente reflexão, ouvindo a luta de Margarida Alves, mulher, símbolo do movimento, é possível vislumbrar um futuro próspero, fruto de um grande passo dado anos atrás com coragem e firmeza, por essa guerreira, mulheres de hoje colhem benefícios vindos desse ato de Margarida, muitas dando as mãos para dar continuidade a essa luta que se tornou um legado, toda mulher que não se acomoda com as desigualdades e luta para garantir direitos que muitos vezes existem apenas na constituição Brasileira, por isso mulheres do campo, das florestas e das águas marcharão em Brasília em agosto de 2023, levando suas reivindicações para que se aprovadas como muitas já são diretos garantidos por lei fos desse movimento. Galeria de fotos